Fonte: Google Imagens |
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Princípios Fundamentais do livro de
Taylor "Princípios de Administração Científica":
·
Princípio do Planejamento: Substituir os métodos
empíricos por métodos científicos e testados.
·
Princípio da Seleção: Como o próprio nome diz
seleciona os trabalhadores para sua melhores aptidões e para isso são treinados
e preparados para cada cargo.
·
Princípio de Controle: Supervisão feita por um
superior para verificar se o trabalho está sendo executado como foi
estabelecido.
·
Princípio de Execução: Para que haja uma
organização no sistema as distribuições de responsabilidades devem existir para
que o trabalho seja o mais disciplinado possível.
Exemplos
- A Guerra de 1914-1918 deu aos americanos oportunidades de aplicar em larga escala e mostrar aos europeus novos padrões de eficiência de operação militar. Os franceses ficaram profundamente impressionados com a velocidade das tropas americanas na construção de cais, estradas e linhas de comunicação.
- As empresas automobilísticas também são exemplos possíveis para o taylorismo, afinal é impossível imaginar uma empresa de produção automobilística sem divisões de tarefas para cada funcionário, linha de montagem, prêmios para aqueles que conseguem atingir uma determinada meta na produção.
- O princípio do controle é notado em diversas empresas de foco comercial e em diversas fábricas, onde é visível a presença de supervisores e "superiores" em geral vistoriando os trabalhadores em suas tarefas.
- O princípio da execução, que basicamente pode ser resumido na atribuição de responsabilidades visando uma execução do trabalho o mais disciplinada possível, pode ser visto atualmente em quase todas as empresas departamentalizadas, já que isso é uma forma de atribuição de responsabilidades distintas visando a melhor execução do trabalho.
Metodologia taylorista de estudo
Taylor tinha o objetivo de acelerar o processo produtivo, ou seja, produzir mais em menos tempo, e com qualidade.
- Segundo Taylor, à gerência caberia: afixar trabalhadores numa jornada de trabalho controlada, supervisionada, sem interrupções, a seu controle da, podendo o trabalhador só parar para descansar, quando for permitido, particularização de cada movimento.
- Taylor afirma que a gerência não podia deixar o controle do processo de trabalho nas mãos dos trabalhadores, neste caso como os trabalhadores, conheciam mais a função do que o gerente, estes deveriam aprender os métodos de trabalho para então cobrar dos trabalhadores;
- Ele procurava a eficiência no trabalho, por isso tinha que eliminar todos os desperdícios de tempo;
- Para Taylor o processo de trabalho não devia estar nas mãos dos trabalhadores, e que de fato estava através do trabalho combinado, sua grande descoberta foi os conhecimentos da produção do processo combinada. Estava concentrado mais nos operários do que na gerência, e neste caso esse processo e as decisões deveriam passar por ela e não pelo trabalhador.
- Com o conhecimento da produção a gerência poderia estabelecer os tempos necessários: assim, fixou a distribuição do tempo de trabalho.
Taylor não estava interessado no avanço tecnologia, mas preocupado em
controlar o trabalho a qualquer nível de tecnologia.
- Fez pesquisa para analisar como o trabalhador poderia produzir mais num ritmo de trabalho controlado.
- Também acreditava que o trabalhador devia apenas aprender a executar uma função, não podia perder tempo analisando o trabalho, visto que ele não tinha nem tempo para isso, nem dinheiro, isso caberia a gerência.
Organização racional do trabalho
Objetivava a isenção de movimentos inúteis, para
que o operário executasse de forma mais simples e rápida a sua função,
estabelecendo um tempo médio, a fim de que as atividades fossem feitas em um
tempo menor e com qualidade, aumentando a produção de forma eficiente.
- Estudo da fadiga humana: a fadiga predispõe o trabalhador à diminuição da produtividade e perda de qualidade, acidentes, doenças e aumento da rotatividade de pessoal.
- Divisão do trabalho e especialização do operário* Análise do trabalho e estudo dos tempos e movimentos, cada um se especializaria e desenvolveria as atividades em que mais tivessem aptidões.
- Desenho de cargos e tarefas: desenhar cargos é especificar o conteúdo de tarefas de uma função, como executar e as relações com os demais cargos existentes.
- Incentivos salariais e prêmios por produtividade
- Condições de trabalho: O conforto do operário e o ambiente físico ganham valor, não porque as pessoas merecessem, mas porque são essenciais para o ganho de produtividade
- Padronização: aplicação de métodos científicos para obter a uniformidade e reduzir os custos
- Supervisão funcional: os operários são supervisionados por supervisores especializados, e não por uma autoridade centralizada.
- Homem econômico: o homem é motivável por recompensas salariais, econômicas e materiais.
A empresa era vista como um sistema fechado, isto é, os indivíduos não
recebiam influências externas. O sistema fechado é mecânico, previsível e
determinístico. Porém, a empresa é um sistema que se movimenta conforme as
condições internas e externas, portanto, um sistema aberto e dialético.
Críticas ao modelo
O modelo ignorava as necessidades dos trabalhadores, além do contexto
social, gerando muitas vezes conflitos e choques, às vezes violentos, entre
administradores e trabalhadores. Como conseqüência, os trabalhadores geralmente
se sentiam explorados, uma vez que sentiam que esse tipo de administração nada mais
era do que uma técnica para fazer o operário trabalhar mais e ganhar
relativamente menos. Isso era o oposto do que Taylor e seus seguidores
imaginavam quando pensaram na harmonia e cooperação desse sistema. Outra
crítica ao modelo é a de que ele transformou o homem em uma máquina. O operário
era tratado como uma engrenagem do sistema produtivo, passivo e desencorajado
de tomar iniciativas, já que os gerentes não ouviam as idéias das classes hierarquicamente
inferiores, consideradas desinformadas. Além disso, o modelo tratava os
indivíduos como um só grupo, não reconhecendo a variação entre eles, gerando
descontentamento por parte dos trabalhadores. Essa padronização do trabalho
seria mais uma intensificação deste do que uma forma de racionalizá-lo.
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