quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Quando a Arquitetura e a Psicologia se relacionam

Para a psicologia, a casa representa o ser humano em seus elementos mais fundamentais, em sua essência; de certa forma, é a pedra angular de sua personalidade. A representação de uma casa leva em conta as interações entre a natureza e a cultura, entre o inato e o adquirido, entre o indivíduo e a sociedade. Em sua obra Le dessin dune Maison: image de ladaptation sociale de lenfant, J. Royer afirma que a casa constitui um arquétipo dos mais complexos e, por isso, mais difíceis de interpretar. Para esse autor, a casa é o símbolo de todas as "peles" sucessivas que nos envolvem – o seio materno, corpos, família, universo – e vão se encaixando e modelando. É o termo mais carregado de ressonância afetiva, mais capaz de desencadear lembranças, sonhos, paixões: a casa da infância, a casa da família, a casa das férias, a casa dos sonhos matrimoniais, a casa de retiro, a última moradia.

Cada uma de nossas casas possui seus cheiros, corredores e portas (secretos ou não), espaços, recantos, culinária, ruídos e silêncios, fogos e águas, luzes, penumbras assustadoras ou propícias à reflexão e aos desabafos. A imagem da casa, alegre ou não, nos acompanha ao longo de nossa vida.
No artigo "A casa: cultura e sociedade na expressão do desenho infantil", Sonia Grubits expõe de forma primorosa como esse arquétipo, ligado a nossa segurança, amores, posses, status social, está inscrito tão profundamente em nós, até em nossa parte primitiva e animal, como a concha para o caracol ou o casco para o jabuti. No curso de sua evolução, a habitação foi submetida a admiráveis transformações. A autora rememora que, inicialmente escondido em grutas naturais, o homem foi pouco a pouco personalizando sua habitação troglodita, acumulando tesouros e projetando suas fantasias na decoração das paredes.

Há milênios a casa é aquecida, iluminada, mobiliada e decorada, relacionando paralelamente conforto e estética. A casa familiar se diferenciou para satisfazer a coletividade. Ela se transforma em escola, prefeitura, palácio de justiça, prisão, loja, hotel etc. Assim também, exaltando seus sonhos e ambições, o homem construiu pirâmides, templos, catedrais, arranha-céus e palácios. Dessa forma construiu casas à imagem de sua evolução. Por outro lado, a casa é construída, elaborada, edificada pela mão de outro homem. A profunda compreensão de todos esses aspectos pelos profissionais da arquitetura e decoração torna-se premissa básica.

Segundo o psiquiatra e psicanalista Wilhelm Reich (1897-1957), o caráter é composto das atitudes habituais de uma pessoa e de seu padrão consistente de respostas para várias situações. Inclui atitudes e valores conscientes, estilo de comportamento (timidez, agressividade e assim por diante) e atitudes físicas (postura, hábitos de manutenção e movimentação do corpo). Sendo assim, determinada pessoa irá se relacionar com outras pessoas ou objetos de acordo com seus traços de caráter. O mesmo pode-se dizer a respeito de suas escolhas na construção e decoração de sua casa, destacando-se:

(1) Caráter esquizoide: apresenta como comportamento principal a esquiva e a racionalização. Geralmente são pessoas frias, distantes e reservadas. Preferem ambientes monocromáticos ou compostos de cores frias como o azul e o lilás. Poucos móveis, idealmente produzidos em metal ou madeira escura, pisos limpos e iluminação sóbria costumam ser solicitações desse tipo de cliente. É raro haver muitos moradores nessa casa, onde sala de leitura é um cômodo obrigatório.

(2) Caráter oral: são pessoas mais extrovertidas, amáveis e ótimas anfitriãs. Preferem receber amigos a visitá-los. Optam por cores quentes, estampas florais e fibras naturais, que colaborem para ambientes aconchegantes e acolhedores, sendo a sala e a cozinha os locais mais movimentados.

(3) Caráter obsessivo-compulsivo: são pessoas conservadoras e apegadas às tradições. Gostam da casa organizada, prática e cheia de normas, onde tudo deve ser funcional. Preferem uma decoração básica em móveis de madeira bem tradicionais e cores sóbrias e neutras em todos os ambientes, com uso do verde musgo, bordô ou azul nos detalhes.

(4) Caráter masoquista: ansiedade, sentimento de culpa e tendência ao desapego a bens materiais são traços marcantes desse tipo. Apresentam preferências por ambientes bem despojados e integrados, com presença de vasos de plantas e floreiras, cores claras e discretas e móveis que transmitam um clima amistoso e acolhedor. São indispensáveis quarto de hóspedes e varandas nesse projeto.

(5) Caráter fálico-narcisista: são pessoas alegres, dinâmicas e cheias de movimentos. São moradores que têm muito "jogo de cintura" para trabalhar com as mudanças constantes em suas vidas. Não gostam de monotonia, por esse motivo estão sempre trocando os móveis de lugar e fazendo reformas. Gostam de conforto e luxo, de modo que trabalham muito para conseguir prosperar. São ótimos anfitriões, fazendo com que a sala de estar e cozinha sejam os locais preferidos. Desejam passar uma impressão de sucesso, riqueza, solidez material, segurança e poder.

(6) Caráter histérico: são pessoas alegres, falantes e inquietas, com tendência a gostar de coisas diferentes, exóticas e chamativas, de ambientes com espelhos, luzes, metais, brilho, cores fortes e vibrantes, texturas e materiais nobres. No projeto arquitetônico é importante prever espaços amplos ou multifuncionais, bem como armários ou locais especiais para guardar roupas, brinquedos, equipamentos e móveis componíveis e de fácil remanejamento.

Para o arquiteto Fabio Rocha, "a concepção de um novo espaço, principalmente os residenciais, deve levar em conta a personalidade de seus ocupantes, sua cultura, seu estilo de vida. O bom projeto é aquele que tem a propriedade de transmitir aos ocupantes a sensação confortante de 'sentir-se em casa', traduzindo suas necessidades e desejos". Um método simples para auxiliar o arquiteto a identificar melhor seu cliente são as chamadas "entrevistas preliminares". Nessa fase, deve-se estar com os ouvidos bem atentos a tudo o que diz o cliente, buscando sempre saber de detalhes do dia a dia e das intimidades dos usuários. É uma tarefa difícil, pois nem sempre as pessoas estão abertas a falar de si a um estranho.

Visitar o imóvel antigo e discutir por que se está querendo mudar é outra estratégia. Ver fotos da família e revistas de decoração junto ao cliente também o ajuda a se soltar e dizer um pouco mais sobre si e suas preferências. É recomendável também envolver toda a família! Ainda que o provedor seja o pai ou a mãe, filhos e demais moradores devem participar. Buscar informações sobre o caráter dessas pessoas fará toda a diferença na idealização do projeto arquitetônico.

sábado, 27 de agosto de 2011

Anarquitetura

ANARQUIOQUÊ?


Nicholas Renshaw

Anarquitetura é um meio pelo qual qualquer pessoa pode adaptar e ampliar o significado e essência de qualquer espaço. É uma maneira de fazer a arquitetura e o controle dela um pouco mais balanceados, entre as pessoas que a desenham e aquelas que a utilizam. Anarquitetura não envolve uma permanente adaptação física de um espaço, mas trabalha muito mais por mudar a significação do espaço dentro da comunidade que o utiliza. É uma forma de criar uma mudança mental numa área, de modo que deste momento em diante, o espaço é lido de um modo diferente.

Para o anarquiteto, dado um espaço, tudo que se precisa fazer é causar algum evento, ou colocar um objeto dentro de um espaço que ou dê uma leitura diferente do espaço, ou adapte o espaço para uma proposta diferente. Isso poderia atribuir uma nova história ou um uso desconhecido para o lugar; poderia significar adaptar o modo pelo qual você se move pelo espaço. Talvez usando a fisicalidade do espaço de uma forma diferente da que você esperaria.

Se esta interrupção do espaço é feita na presença das pessoas que usam o espaço, ou mostrada numa data posterior para elas, ela será recordada da próxima vez que elas usarem o espaço. Então isso vai começar a se entranhar na história do espaço. A anarquitetura funciona de boca em boca, ela funciona por quê está dentro do domínio público e não dentro da estrutura da arquitetura. Ela afeta a arquitetura fora do tecido que a perfaz; ela é portanto algo sobre o qual os encarregados do espaço tem pouco controle.

A parte importante é certificar-se de que uma ampla audiência tenha acesso à intervenção, pois é só com as pessoas falando sobre ela, que ela se tornará parte da arquitetura. Contudo, se isso pode ser realizado então uma coisa pode levar a outra, espaço, arquitetura e a vida em geral podem se tornar mais fluidos de significado, mais soltos e menos fixos. Isto poderia afetar a arquitetura que é construída, na medida em que muda a cultura dentro da qual as corporações teriam de construir. Através da anarquitetura nós podemos afetar a tela sobre a qual os planejadores urbanos terão de planejar, sobre a qual arquitetos terão de construir. Usuários do espaço terão uma percepção direta de como a arquitetura é lida, usada e construída.


Tradução de Ricardo Rosas

Texto extraído do site dos anarquitetos Space Hijackers (www.spacehijackers.co.uk), os "sequestradores de espaços", arquitetos-ativistas que lutam contra a dominação arquitetônica, econômica, social, das corporações.


Vi aqui

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

O BARROCO NO BRASIL – SYLVIO DE VASCONCELLOS



Durante a Idade Média os dogmas do cristianismo não haviam sido objeto de discussão. O racionalismo renascentista e as rebeldias de Lutero e Henrique VIII, porém, quebram a unidade ideológica cristã. Frente a estas circunstâncias, o catolicismo reage vigorosamente e, em lugar de aceitar modificações em sua doutrina, prefere reanimá-la por inteiro, negando a validade das análises racionais que a contestam em vista da glória de Deus e de sua igreja. A Contra-Reforma, a condenação das desobediências como heresias, as tentativas de demonstrar a precariedade do raciocínio humano em face da verdade divina, o desprezo ostensivo pela lógica mostra a complexidade das soluções propositadamente procuradas para confundir o entendimento, dificultar a compreensão e enfatizar sua significação mítica.


Nesse contexto, o barroco se define pela intenção de fazer a aparência prevalecer sobre a realidade, o conjunto sobre o detalhe, e a complexidade sobre a clareza. Um estilo independente e completo que não incorpora elementos novos à arquitetura e ornamentação, utilizando as soluções dos estilos que o precederam, nem se submete às características, espírito e regras da antiguidade clássica, preferindo, ao contrário, utilizar distintas fontes de inspiração, interpretando-as à seu modo, e condicionando-as a seus objetivos. Para os críticos, essa liberdade de orientação caracterizou o estilo como bastardo. Entretanto, essa aparente incoerência e as supostas distorções dos estilos históricos que pratica, não são acidentais nem podem ser consideradas defeitos ou erros; correspondem a um internacional propósito de demonstrar que tudo pode, deve e está subordinado à fé. Assim, quando protestantes e anglicanos se excluem do contexto católico, igualmente se excluem do contexto barroco.

Igreja de São Francisco, Salvador
Portugal sempre foi um país católico onde os preceitos da Igreja eram aceitos pacificamente. Todavia, jamais acumulou recursos suficientes para o uso do barroco como afirmação de glória e poder. Enquanto a Espanha absorveu o estilo com desenvoltura e criou interpretações próprias, como o Escurial, as arquiteturas plateresca, herreriana e churrigueresca, as mais notáveis construções portuguesas do período eram modestas quando comparadas a realizações similares. Estas circunstâncias que enfraquecem consideravelmente o barroco lusitano só se alteram quando o ouro é encontrado no Brasil.

Sé, Porto / Portugal

Catedral de Santiago de Compostela, Galicia / Espanha

No século XVI e XVII, o mobiliário brasileiro era precário e rústico, o vestuário, limitado. Neste contexto, as características ostentatórias do barroco ficam drasticamente reduzidas. Aparecem apenas em determinados elementos, como nos retábulos, na literatura e na música. Ademais, o barroco ainda não havia desabrochado completamente nem mesmo na Europa onde continuava apegado às soluções renascentistas, às pilastras arquitravadas e aos frontões retos, como no desenho básico de três igrejas de fundamental importância em suas respectivas áreas de influência – a de Jesus, em Roma (1568-1584), a de são Roque, de Lisboa (1561-1573), e a de Nossa Senhora da Graça de Olinda (1584-1662), no Brasil. Esta corresponde ao modelo uniforme adotado por todos os monumentos religiosos construídos no litoral brasileiro. O interior das igrejas, dividido em uma pequena capela-mor e uma nave, reflete a separação intencional entre razão e fé, corpo e alma da igreja: o primeiro racional, simples e secundário em face da importância da segunda – o espírito, a presença de deus nos púlpitos e altares. As construções insofisticadas e precárias em seus pesados e nus volumes, não dispunham de cúpulas: o tipo de cobertura rotineiro no Brasil tanto nas construções religiosas como civis, é a de telhas cerâmicas, em duas águas. Já os interiores surpreendem o visitante desprevenido com o apuro e brilho de sua decoração, polarizada pelos retábulos dourados.

Igreja de Jesus, Roma
Igreja de São Roque, Lisboa
Igreja de Nossa Senhora da Graça, Olinda
A segunda metade do século XVII e a primeira do XVIII correspondem ao apogeu do barroco na Europa. A Contra-Reforma já havia restabelecido completamente o prestígio do catolicismo, substituindo assim, a austeridade das hierarquias civis e religiosas pelas seduções ostentatórias do poder, então reconquistado. O barroco brasileiro acompanha o europeu na conquista de maiores liberdades e ousadias. A descoberta do ouro e dos diamantes no interior do país altera completamente as estruturas sociais e econômicas. Cerca de metade da população portuguesa imigra para a colônia, negros africanos são importados para os trabalho das minas, a capital da colônia transfere-se de Salvador para o Rio de Janeiro, trazendo desenvolvimento para o sul. Ocorre a ampliação do consumo interno, as importações de manufaturados crescem rapidamente monopolizados pela Inglaterra, os portos ganham em importância e as cidades junto deles expandem-se velozmente, dando origem a uma burguesia comercial que começa a desafiar o prestígio dos senhores-de-engenho e dos terratenentes. A corte portuguesa gasta tudo em festas, jóias, doações para o Vaticano em troca de perdão, numa política de consumir sem produzir e que se acentua com o Tratado de Methuen e a transferência de grande parte do nosso ouro para os ingleses, dando origem a base de seu desenvolvimento capitalista e da revolução industrial. As estruturas urbanas se consolidam, constroem-se com maior grandeza, agora em pedra e cal, e com melhor acabamento. Se antes vinham projetos de Portugal, agora chegam não só desenhos como elementos inteiros para serem montados no lugar.

Igreja Nossa Senhora do Pilar, Ouro Preto.
O barroco luso-brasileiro apresenta-se com mais desenvoltura e adquire seu mais alto nível. Aparecem volutas enriquecendo os frontões, que se tornam elementos decorativos, arcos nas fachadas e arquivoltas concêntricas nos retábulos. Difundem-se os traçados losangulares e os torneados de inspiração mourisca, acompanhados de uma crescente complexidade na decoração e incorporam-se tradições bizantinas, muçulmânicas e “chinesices”, como pinturas decorativas de fundo preto ou vermelho. A simetria dos desenhos se realiza por intermédio do equilíbrio de massas; os eixos das composições deixam a vertical para se inclinarem diagonalmente: tudo é grandioso, pretensioso e sensual. A lógica das estruturas desaparece, as curvas começam a predominar sobre as retas, torres aparecem com maior freqüência e a ornamentação expande-se. Contudo, é na ornamentação do interior das casas, edifícios públicos e igrejas que o barroco continua a expressar-se mais enfaticamente. Nas igrejas brasileiras os entalhes dourados espalham-se pelas paredes adjacentes e, em certos casos, acabam por cobrir todas as superfícies interiores. Tetos são trabalhados em relevados desenhos geométricos, pinturas inserem-se nas superfícies planas e painéis azulejados protegem a faixa inferior dos muros. Tudo é feito para impressionar: ou pelo luxo quase mundano e teatral, ou pelas estórias da tradição católica.

Igreja de São Francisco, Salvador
Móveis de jacarandá em curvas contínuas, entalhados com superfícies onduladas e decoradas, com recortes e relevos, largos, confortáveis, diluem seus volumes na eliminação dos ângulos e na delicadeza dos apoios. Aparentam solidez, flexibilidade e orgânica generosidade de formas nas juntas imperceptíveis na continuidade dos desenhos. No vestuário, os tecidos demonstram a euforia da época. Ouro, prata e pedras preciosas são usados em pratos, xícaras, talhares, vasos, bandejas, jóias de homens, mulheres e até escravas e substituem até mesmo outros metais nas guarnições de montaria e carruagens, como ferraduras. A atitude do povo é otimista: tempo de gastar, de exibir, de ostentar, com espírito de mundanismo que se infiltra ate mesmo nas cerimônias religiosas e nos conventos. Contudo, não aparecem palácios no barroco brasileiro e a própria residência dos representantes do rei é modesta se comparada aos solares-nobres abalcoados hispano-americanos. A arquitetura não se beneficia da riqueza disponível, exceto as igrejas.


Entre 1750 e 1800 houve uma maior ênfase na região aurífera. A disseminação do ouro impede a concentração de riquezas, desenvolvendo uma sociedade eminentemente urbana, democrática em espírito, orgulhosa de sua própria capacidade, ciosa de seus direitos e com um alto senso de autonomia que forja, em seguida, a independência do país. Uma intensa miscigenação favorece o artesanato que, recebendo as idéias européias apenas através de informações orais e textos ilustrados religiosos ou técnicos, pode interpretá-las a seu modo, criando soluções regionais. As construções continuam pobres em dimensões. As fachadas das igrejas mineiras reduzem suas aberturas ao mínimo, porém, esquematizam o desenho, expressando-se artisticamente pela própria forma volumétrica que adotam, pela harmônica proporção de suas partes e pelo refinamento dos escassos elementos ornamentais que aceitam. Pela primeira vez na arquitetura cristã, torres cilíndricas aparecem nas igrejas. Tudo isso acontece em uma região do interior brasileiro de difícil acesso e no justo momento em que o barroco estava desaparecendo na Europa. O rococó persiste até o fim do século, embora se tenha reduzido consideravelmente a profundidade das composições, os desenhos apresentando-se novamente compreensíveis e as estruturas nítidas. Quando a pedra substituiu a madeira e o barro nos edifícios, suas plantas se tornam poligonais ou elípticas, curvas e contracurvas orientam e ondulam as construções, arcos apontados em frontões, cornijas e cul-de-lamps, abandonam suas proporções pesadas e românicas, ficam mais elegantes, mais altas, com clara predominância das linhas verticais. O rococó brasileiro e o mineiro apresentam maiores similitudes com o da Europa central: é ousado e exuberante, ajustando-se muito mais aos modelos italianos e germânicos do que aos portugueses. Embora na arquitetura as curvas se imponham nas plantas, o contrário se verifica no mobiliário do período, pois perdem sua estrutural plasticidade e mostram-se indecisos entre a curva e a reta. Reaparecem os ângulos e as arestas vivas, estofados inserem-se nos assentos recobertos de veludos e brocados originando móveis frágeis e delicados. Na região do ouro, as novas modas não expressam decadência nem traduzem a agonia de um estilo em seus últimos momentos. São interpretadas com um vigor e refinamento que as caracterizam muito mais como manifestações de um estilo novo, em ascendência ou em pleno florescimento. Reduzindo as composições a suas mais simples e esquemáticas formas, usando os próprios volumes como único componente emocional, eliminando as decorações supérfluas para enfatizar o ornato essencial, clarificando as proposições e fazendo-as concisas, o barroco mineiro apresenta-se como um capítulo a parte na história do estilo. Minas Gerais alcança, assim, seu mais alto nível cultural, manifestando em todos os seus aspectos: na escultura e arquitetura, na musica sacra, na literatura e na pintura. São as manifestações culturais mineiras que criam as bases peculiares da sensibilidade brasileira que se revelam nitidamente nas manifestações culturais contemporâneas de maior significação como na arquitetura de Oscar Niemeyer e Lucio Costa.

Salón Gasparini del Palacio Real de Madrid
O ouro brasileiro se esgotara no século XIX. A revolução francesa, a condenação dos jesuítas minando o espírito da Contra-Reforma e a expansão industrial inglesa encerram o ciclo barroco. Os exércitos napoleônicos chegam a Portugal e forçam a rainha e seu filho regente a se transferirem para o Brasil, trazendo momentâneas expectativas de progresso. Contudo, a Corte retorna a Portugal, Dom Pedro proclama a independência nacional e retornam as atividades agropastoris, o café substituindo o açúcar em que os resultados econômicos beneficiando o Rio de Janeiro e depois, São Paulo. As artes brasileiras seguem timidamente a evolução artística européia. O útil substitui o ostentatório em uma nova prevalência do racionalismo sobre as manifestações românticas. Não há mais grandes igrejas ou palácios. A arte refugia-se na pintura, nos objetos domésticos, nas jóias, nos moveis delicados e frágeis, com linhas e ângulos retos, em geométricas composições e raras curvas. No vestuário predominam o decoro e a modéstia no vestir. Tentativas racionalistas de ressuscitar o renascimento com artistas franceses ficam restritas à capital do país. Essa repercussão do neoclassicismo introduz as platibandas nas fachadas das residências e elimina as janelas com treliças de madeira (gelosias ou rótulas). Entretanto, o neoclássico jamais se impôs completamente no Brasil, onde muito cedo se transforma em um ecletismo confuso. O mobiliário segue essa orientação heterogênea. De um lado a inspiração nas composições barrocas; de outro, adota detalhes importados da França e da Inglaterra, como pés de bichos, cabeças de cisnes, guirlandas de flores e art-nouveau. Foi sob a influência do barroco que se formou a cultura nacional e é ele, ainda, seu básico componente. O barroco transplantou-se para o Brasil com as características que tinha em Portugal: discreto na arquitetura, refinado a ornamentação. Em Minas Gerais adaptou-se ecologicamente às difíceis condições do país, superando-as com a capacidade extraordinária de uma população admiravelmente miscigenada. Com o espírito barroco, o Brasil expandiu-se territorialmente, promoveu sua unidade e estabeleceu-se firmemente como um país independente.

Igreja Nossa Senhora da Candelária, Rio de Janeiro.

ESTAÇÃO SUSTENTÁVEL: Transformação engajada


Reforma em estação de trem paulistana incluirá ações para reduzir o consumo energético em até 40%, além de tratamento térmico da cobertura e um novo paisagismo, com menos custos de irrigação



Em obras para se tornar a primeira estação de trem sustentável do mundo, a USP-leste, da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) integra um grupo de imóveis que estão implementando medidaspara aumentar a eficiência energética, reduzir o consumo de água e melhorar o conforto ambiental dos usuários

Ao lado de outros 24 prédios paulistanos em busca dos selos Aqua e LEED para empreendimentos sustentáveis, já conquistado pelo edifício CYK (abaixo.), essa repaginação está em sintonia com um movimento mundial gerado pelo desafio de combater as mudanças climáticas no planeta. 

Isso porque reformas verdes em prédios existentes podem ser mais eficazes do que erguer novos edifícios com projetos 100% sustentáveis. "Várias cidades europeias já perceberam que reabilitar é menos impactante, pois aproveita a infraestrutura urbana do local", diz luiz henrique Ferreira, diretor da consultoria Inovatech Engenharia. Por aqui, há muito potencial. Segundo o IBGE, só a capital paulista registra 353 mil imóveis vazios, todos candidatos à revitalização.

Na avenida Paulista, o condomínio Comendador Yerchanik Kissajikian (CYK), construído em 2003 e certificado pelo LEED, já consome 30% menos água

RETROFIT EM CASA
Pequenas mudanças no dia a dia podem render bons resultados, de acordo com o engenheiro Luiz Henrique Ferreira.

■ A primeira ação é analisar o uso e a manutenção da residência. Aqui, entram atitudes como estancar vazamentos de água, desligar aparelhos eletrônicos e tomar banhos mais curtos.
■ Outra medida simples: trocar as lâmpadas comuns por modelos mais econômicos e optar por válvulas sanitárias de duplo fluxo.
■ Plantar hibiscos ou bambus melhora o conforto térmico do lugar.
■ Luiz Henrique lembra ainda que uma solução eficiente, porém mais cara, é instalar um aquecedor solar de água. Isso ajuda a reduzir em média 30% o consumo de energia.



Vi aqui.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Alexandre Mancini mostra o modernismo de BH

O artista plástico belo-horizontino Alexandre Mancini criou uma discotecagem para a arquitetura moderna brasileira. Pedimos a ele para nos contar que arquitetura é essa que tanto o inspirou. O resultado é esse roteiro de 12 prédios modernos (com nome do arquiteto e data seguidos do endereço) entre as praças Sete e da Liberdade, região central de BH, onde o modernismo se traduz em arranha-céus, com surpresas do topo à calçada. Entre no jogo de identificar outros prédios modernos pelo caminho. 

1. Ed. Niemeyer. Praça da Liberdade, 153. Oscar Niemey­er, 1954. Repare: nos ladrilhos hidráulicos disfarçados entre um brise-soleil e outro. O painel em preto-e-branco é do artista carioca Athos Bulcão. 

2. Ed. Mape. R. Gonçalves Dias, 1354. Sylvio de Vasconcellos, 1958. Repare: na fachada azul e rosa e nos pilares cobertos de vidrotil do térreo. 

3. Ipsemg. R. Gonçalves Dias, 1434. Raphael Hardy Filho, 1964. Repare: na divisão da estrutura em três módulos e no vaivém das pessoas através da fachada envidraçada. 

4. BDMG. R. da Bahia, 1600. Humberto Serpa, Marcos Mey­er, Márcio Pinto e William Ramos Abdalla, 1969. Repare: na estrutura externa autônoma, fazendo com que a caixa de vidro pareça flutuar, e na pérgula de concreto - os recortes circulares emolduram o céu e projetam sombras no chão. 

5. Detran. Av. João Pinheiro, 417. José Ferreira Pinto, 1956. Repare: na rampa da entrada que leva o espaço da rua para o interior do prédio, como uma continuação da calçada. 

6. Residencial Solar. Av. João Pinheiro, 85. Ulpiano Nunes Muniz, 1955. Repare: em como os dois blocos perpendiculares parecem ser edifícios diferentes, na fachada cega revestida de cerâmica vitrificada e nas paredes de cobogós (elementos vazados de concreto). 

7. Tribunal de Justiça de Minas Gerais. R. Goiás, 229. Raphael Hardy Filho, 1949. Repare: na entrada com pé-direito monumental e no painel do saguão, de Di Cavalcanti. 

8. Posto de Informação - Mercado das Flores. Av. Afonso Pena, 1055. Tarcísio Silva, 1950 ou 1960. Repare: na cobertura curva concebida como abrigo de bondes e na pequena marquise ondulada que a acompanha. 

9. Conjunto Sulacap-Sulamérica. Av. Afonso Pena, 981. Roberto Capello, 1941. Repare: na passagem interna que liga a avenida Afonso Pena e o viaduto Santa Tereza e na fachada pouco decorada, característica do modernismo. 

10. Ed. Christiano Guimarães. R. Espírito Santo, 605. Luciano Alfredo Santiago e Raul de Lagos Cirne, 1952. Repare: nas diferentes alturas dos dois blocos, com 12 e 24 andares, e na fachada de trás, com arcos e revestimento de pastilhas. 

11. Ed. Hércules. R. Espírito Santo, 466. Sandoval Azevedo, 1964. Repare: nos azulejos do saguão, idênticos às peças de Paulo Werneck que revestem o Museu de Arte da Pampulha, a Casa do Baile e o Iate Tênis Clube - esse já é outro roteiro*. 

12. Bemge. R. Rio de Janeiro, 471. Oscar Niemeyer, 1955. Repare: no jogo de espelhos que estabelece com o Edifício Helena Passig, na outra esquina do mesmo quarteirão. 

* Para ir do centro à Pampulha de ônibus, pegue a linha 2004, sentido Bandeirantes. Há um ponto nas imediações da praça Sete. Tarifa: 2,30 reais. Conheça uma trilha sonora (que Alexandre Mancini pinçou de sua discotecagem para a arquitetura moderna) para acompanhar os passeios no site da revista Vida Simples É puro samba-jazz!


Vi aqui.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Certidão de Baixa e Habite-se

Começaram os conhecimentos específicos... 


Vamos ver o que é a tal de Certidão de Baixa e Habite-se.

"A certidão do habite-se é um documento que atesta que o imóvel foi construído seguindo-se as exigências (legislação local) estabelecidas pela prefeitura para a aprovação de projetos.

Contudo, este documento não é um certificado de garantia de que a construção foi executada em obediência às boas normas de engenharia e arquitetura, e portanto, não atesta a segurança da obra e muito menos, a qualidade.

Quando um projeto para construção de um imóvel é aprovado pela prefeitura, significa que o mesmo atendeu à legislação local e a construção pode ser iniciada após a liberação do alvará (documento autorizando o início dos serviços). Quando a construção atinge um nível em que a certidão do habite-se pode ser emitida, o proprietário do imóvel faz a requisição junto ao órgão competente da prefeitura, que providenciará uma vistoria no imóvel para constatar se o que foi construído retrata o projeto aprovado inicialmente.

Se tudo estiver conforme o projeto aprovado, a certidão do habite-se é emitida em poucos dias. No entanto, caso haja algum problema, a certidão será liberada somente após a resolução do mesmo.


Fique atento para os seguintes itens:
Imóveis que não têm a certidão do habite-se perdem o valor na hora da venda, pois estão na condição de irregulares perante a prefeitura;

Contas de água, luz e telefone não significam que o imóvel esteja regularizado junto à prefeitura. Significa apenas que as exigências estabelecidas pelas concessionárias destes serviços foram atendidas;

Carnês de IPTU também não significam que o imóvel esteja regularizado. Muitas prefeituras elaboram o cadastro das construções irregulares somente com o objetivo de arrecadarem impostos;

Prédios residenciais ou comerciais não podem constituir condomínio legal, não sendo possível o estabelecimento de uma convenção que ampare os usuários e defina o rateio das despesas que são comuns;

Entidades que financiam a compra de imóveis exigem a certidão do habite-se para que o empréstimo seja concedido;

Estabelecimentos comerciais que não possuem a certidão do habite-se, não recebem alvará definitivo para funcionamento legal, tornando difícil a venda ou aluguel dos mesmos;

Para a averbação (registro) do imóvel no Registro Geral de Imóveis, é necessária a certidão do habite-se.
Os itens acima servem para lhe dar uma noção da importânica da certidão do habite-se. Portanto, procure não esquecer deste documento em sua próxima negociação.

Jorge Henrique Pezente
Engenheiro Civil
www.escolher-e-construir.eng.br"

segunda-feira, 16 de maio de 2011

20 Tendências do Século em Arquitetura

É apresentada uma nova maneira de pensar, explorando a  Bauhaus, o desconstrutivismo, o formalismo, o modernismo, estruturalismo, o pós-modernismo e por aí vai.


http://architecture.about.com/od/20thcenturytrends/20th_Century_Trends_in_Architecture.htm

No link aí de cima!!!


terça-feira, 3 de maio de 2011

O que eu vou ser quando crescer


Vou ser arquiteta

Vou trabalhar com arquitetura teatral, criando centros culturais e casas de espetáculo, além de cenografia 

Vou escrever em uma revista de arquitetura [colunista] 

Vou dar aulas de história da arquitetura na faculdade



sábado, 9 de abril de 2011

A Edificação



De acordo com a Associação Brasileira de Ergonomia, entende-se por ergonomia “o estudo das interações das pessoas com a tecnologia, a organização e o meio ambiente, objetivando intervenções e projetos que visem melhorar, de forma integrada e não dissociada, a segurança, o conforto, o bem-estar e a eficácia das atividades humanas”

Em “A Edificação”, Márcia França aborda a ergonomia urbana em dois níveis: a casa e princípios para um projeto ergonômico e o sistema de fluxos e fixos e como esse influi no espaço da cidade.



Para a autora, casa é todo ambiente construído em que o homem realiza suas atividades e envolve, além dos aspectos ergonômicos, sistemas e processos organizacionais e políticos. Há uma intrínseca relação entre a intenção e a matéria edificada e cita cinco princípios de usabilidade a serem observados na projetação dos mesmos: satisfação, erros (possibilidade de correção), capacidade de aprender, eficiência e capacidade de memória. Em geral, para a projetação, há a necessidade do estabelecimento de padrões/referências mundiais considerando-se as diferentes regiões, etnias e culturas. Para a projetação de espaços confortáveis, faz-se um levantamento de dados ergonômicos para o projeto de edifícios – características e funcionamento do corpo humano, comportamento individual e social, modos de organização, relacionamentos, troca de informações, etc.- e aplicam-se esses dados no projeto. A autora enfatiza que a projetação não deve considerar apenas os aspectos físicos, mas também a possibilidade de flexibilidade do uso do espaço, de acordo com a identidade de cada morador. A ergonomia organizacional, abordada a seguir, ocupa-se da otimização dos sistemas sócio-técnicos que abrangem as estruturas organizacionais, políticas e processos.



Ao tratar do fluxo de pessoas, verifica-se a importância do objeto em escala ampliada. O estudo de Stilitz no metrô de Londres, em 1969, demonstra que a observação e a distribuição do “layout” solucionam o problema. É na cidade, fluxo de pessoas, mercadorias e informações por excelência, “sociedade urbana”, “industrial”, “pós-industrial” e “técnica” que teremos os fluxos de informação refletindo no urbanismo, mudando a imagem do sujeito, dos espaços, do mundo. França atenta ainda para o fato de que essas redes de informação não são, de fato, propriedade/domínio de nenhum país, mas interferem substancialmente no modo como entendemos o mundo e faz referência a Manuel Castells (1999, p. 467-521), que afirma que o “espaço de fluxos substitui o espaço de lugares”, demonstrando a importância que detém para concretizar as transformações econômicas globais, mas que perdem significação cultural, geográfica e histórica, quando se integram às redes informacionais. Abordando a mudança tecnológica do final do século XX, que trata da alteração do paradigma industrial pelo informacional, a autora observa que o desenvolvimento de faixas de poderes estão mais ligadas a aspectos culturais, econômicos, intelectuais e comunicacionais que tornam essas regiões “informacionalmente ricas”, como as cidades globais. A fluidez tecnológica permite que as políticas urbanas sejam compatíveis com as dinâmicas econômicas próprias de cada tecnologia e que as redes informacionais se infiltram nos espaços existentes. E é essa interface homem-máquina, no desenvolvimento de uma macroergonomia, que busca melhorar, nesse fator intangível, que são as comunicações.

quinta-feira, 31 de março de 2011

Arames e muita criatividade

Do Holofotes direto para o Architecture Club!!!

É aquela velha história: Uma imagem diz mais que 1000 palavras...




















Nesse link aqui, tem outras imagens beeem engraçadas!!!

Beijinhos

terça-feira, 29 de março de 2011

Miniaturas de cadeiras clássicas

Eu achei tão fofinho!!! São feitas pelo Paulo Celeghim (celeghim@hotmail.com) em escala 1:10 e o preço varia de R$ 45,00 a R$ 100,00. Quem quiser comprar pode acessar pelo mercado livre...

Cadeira Zig Zag, criada em 1934 pelo arquiteto e designer holandês Gerrit Rietveld, em madeira. R$ 45,00

Poltrona Barcelona , em metal e couro. R$ 75,00

Miniatura Poltrona Egg, em metal cromado com couro, tecido ou camurça, medindo: 9 x 8 x 12 cm. R$ 90,00

Poltrona Le Corbusier - LC3   Miniatura em metal cromado e couro. R$ 70,00

Cadeira Mies (Com braço), Designer - Ludwig Mies Van der Rohe, em metal cromado e couro. R$ 65,00

Cadeira Red and Blue, do designer holandês Gerrit Rietveld, em madeira. R$ 55,00

Cadeira Wassily, em metal cromado e couro branca ou preta, R$ 70,00

Cadeira Wassily, em metal cromado e couro vermelha, R$ 80,00


PS: Tem uma empresa que vende as Eggs (tamanho normal), fica aqui o link pra quem quiser uma: Artezanal


quinta-feira, 24 de março de 2011

E-mail

Olha que fofo o e-mail que eu recebi, uns dias atrás... E eu que achava que escrevia só pra mim... Que surpresa boa!!!

"OLá! meu nome é Daniel Rodrigues, moro em MG , precisamente Uberaba, sou estudante de arquitetura e urbanismo em uma universidade aqui mesmo! Bom , andei dando umas “xeretadas” em seu blog! Achei mt legal os assuntos postados, e adorei seu perfil... Será que podemos ser amigos? poderia me add no msn para discutirmos + arquitetura?
Enfim, meu msn é antigo mas ainda uso..rsrs. link confidencial
se poder me add, ficarei feliz por ter mais uma amiga que possa discutir arquitetura ;D"

 Legal né?!

Amigo, se você vier aqui no blog, saiba que eu fiquei imensamente feliz!!!

Beijinhos

quinta-feira, 10 de março de 2011

Agora sim, começou o ano!!!

Primeiros dias de aula... o pau quebrando... rsrsrsrs... E eu com as minhas 12 matérias... Aiai, vida sofrida...

ACR028  - ARQUITETURA BRASILEIRA  E REVITALIZAÇÃO DE EDIFÍCIOS E CIDADES I
ACR030 - ARQUITETURA CONTEMPORÂNEA, CIDADE E CULTURA I
URB022 - ESTUDOS SOCIAIS E PRODUÇÃO DO ESPAÇO I
UNI002 - INGLÊS INSTRUMENTAL II
URB034 - LICENCIAMENTO AMBIENTAL
ARQ013 - OFICINA INTEGRADA: PROBLEMAS DE REQUALIFICAÇÃO E URBANIZAÇÃO EM ASSENTAMENTOS.PRECÁRIOS
URB017  - OFICINA DE PLANEJAMENTO URBANO :PROBLEMAS DE PLANEJAMENTO E OCUPAÇÃO DE SUB-BACIAS
PRJ058  - OFICINA TEMÁTICA DE COMPUTAÇÃO GRÁFICA E MEIOS DIGITAIS
TAU034 - TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO
ACR037  - TÓPICOS ARQUITETURA CONTEMPORANEA CIDADE  E CULTURA
TAU022  - TÓPICOS EM CONFORTO AMBIENTAL: EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES
TAU047  - TÓPICOS EM CONFORTO AMBIENTAL: ERGONOMIA URBANA