quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Lápis x câmera - Artista belga usa desenhos para alterar fotos

"Tudo é possível, e a única fronteira é a minha própria percepção do mundo", comenta o artista Heine. Acima, exemplo de um de seus trabalhos.
Segundo o autodidata Heine, o segundo método permite a ele retocar e alterar seu trabalho até conseguir o resultado final. Acima, exemplo de um de seus trabalhos.
Para Heine, o método é uma maneira excitante de expressão, já que não tem limite. Acima, exemplo de um de seus trabalhos. 
Heine, de 27 anos, diz seguir quatro métodos diferentes na confecção de suas imagens, como a exibida acima. 
O artista já produziu mais de 40 desenhos para a série "Pencil Vs Camera", iniciada no ano passado. Acima, exemplo de um de seus trabalhos.
Os desenhos de Heine, como o acima, se encaixam sobre as imagens das fotos, criando novas realidades a partir das imagens originais.
O artista belga Ben Heine usa desenhos feitos a lápis sobre papel branco para brincar com a realidade de fotos. Acima, exemplo de um de seus trabalhos. 
O primeiro método, que Heine chama de "tradicional" é fazer o desenho e fotografá-lo com o cenário atrás. Ao lado, exemplo de um de seus trabalhos. 
O quarto método, diz Heine, é criar o desenho pelo computador e encaixá-lo a um cenário também criado digitalmente. Acima, exemplo de um de seus trabalhos. 
No terceiro método, Heine fotografa sua mão segurando o desenho e depois o "encaixa" digitalmente na foto de um cenário. Acima, exemplo de um de seus trabalhos.
A série "Pencil Vs Camera" -- que inclui o trabalho acima -- é exibida atualmente na Gallery Garden, em Bruxelas, até o dia 13 de março. 
No segundo método, ele segura e fotografa o desenho sobre uma foto impressa em tamanho grande. Acima, exemplo de um dos trabalhos de Heine. 

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

MONTE SEU BAR EM CASA



O carrinho-bar na casa do publicitário Felipe Campos Savone permite ''levar a festa'' pela casa toda

NO APARADOR, NA BANDEJA E ATÉ EM UM CARRINHO: PROJETOS MOSTRAM QUE É POSSÍVEL TER SEU BAR EM DIFERENTES ESPAÇOS



Garrafas, coqueteleiras, abridores e balde de gelo garantem um visual moderno ao bar do publicitário

Organizar os copos e taças, colocando os maiores atrás, deixa o bar organizado e funcional.



Móveis para bar, tal como eram usados nos anos 1980, já não são mais tão comuns. Segundo o arquiteto Marcos Biarari, hoje é difícil criar um móvel especifico para o bar. "A diminuição dos espaços úteis nos lares nos obriga a criar móveis multiuso que podem servir, por exemplo, para a sala de jantar e para o bar", explica o arquiteto, que assume gostar de bares sobre peças antigas.

Seguindo esta tendência, os novos bares são ambientados em locais como baús, bandejas, cristaleiras e bancadas. Biarari conta que a última novidade é usar aparadores onde são colocadas bandejas para abrigar os copos e garrafas.

''A diminuição dos espaços úteis nos lares nos obriga a criar móveis multiuso'' Explica Marcos Biara

Independente do espaço escolhido para o bar, duas coisas são indispensáveis: balde de gelo e coqueteleira. Para quem gosta de vinhos, um decanter garante elegância na hora do servir a bebida, e um bom climatizador de vinhos mantém a bebida na temperatura adequada da primeira à última taça. O restante fica por conta da habilidade do anfitrião em preparar drinques com o uso de dosadores, coadores e misturadores.

Conheça a seguir diferentes projetos de bares e dicas que podem servir de inspiração para você montar o seu:

O primeiro passo na hora de criar um espaço para receber bem em casa é garantir uma atmosfera acolhedora, o que é conseguido com uma iluminação tênue e som ambiente. Para Biarari, também é importante dispor dos copos certos para cada bebida e agrupá-los de acordo com o tipo de bebida, sendo que os maiores devem ficar atrás e os menores na frente.

As bebidas que irão compor o bar dependem do gosto do anfitrião. No entanto, as mais usuais são whisky, licor e vinho do porto. Uma garrafa de cada é suficiente e estas devem estar com o rótulo para frente, o que facilita a identificação. "Em bares pequenos, as garrafas maiores devem ficar atrás das menores. Em bares grandes, elas devem ser agrupadas de acordo com o tipo de bebida", explica o arquiteto. Já as cervejas devem estar em um frigobar e os vinhos devem permanecer deitados.

O publicitário Felipe Campos Savone sempre quis ter um bar em casa, mas não queria nada muito tradicional ou comum. "Um dia fui à Leroy Merlin comprar um vaso e vi um carrinho de mecânico vermelho cromado em promoção. Na hora imaginei como minhas bebidas ficariam perfeitas ali", conta Felipe. As rodas do carrinho-bar permitem "levar a festa" para qualquer cômodo da casa. Garrafas, coqueteleiras, abridores e um balde de gelo completam o ambiente.

A arquiteta Deise Soares fez o projeto de um bar para um apreciador de cervejas que adora cozinhar para os amigos. Por esse motivo, o bar foi planejado junto à área da churrasqueira. "Usei um frigobar embaixo da bancada e uma chopeira embutida no móvel. A banquetas ficaram ao redor da bancada, assim os convidados e o gourmet podem interagir durante a preparação da comida", conta a arquiteta.

Biarari acredita ser mais prático armazenar o gelo em baldes e reabastecê-lo sempre que necessário. No entanto, caso haja espaço suficiente na área do bar, um mini-frigobar é sempre bem vindo, já que dispensa o trabalho de reposição. Os novos modelos em estilo retrô estão em alta. Além de deixarem o ambiente descontraído, eles garantem um ar contemporâneo.

Em outro projeto, como era necessária uma cave para armazenar as garrafas de vinho, Biarari planejou o bar próximo a esta para que as bebidas ficassem acessíveis. O bar foi montado em um aparador com uma bandeja branca de madeira, que contrasta com a cor escura do móvel. Ali ficam os copos de whisky, o vinho, os cálices para licor e a licoreira. Como a cave comporta as garrafas de vinho, sobre o aparador estão o whisky, a vodka, o vinho de sobremesa e o licor.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Hand House: surrealismo na arquitetura


Entender uma obra de arte não é tarefa das mais simples. Nem sempre sabemos o que se passa na cabeça do autor, suas motivações e suas ideias.  Assim, conhecer os significados de uma obra como a Hand House, projeto conceitual do arquiteto grego Andreas Angelidakis, faz-nos perceber o quão grandioso é o processo de criação artístico.

Angelidakis usou a estética surrealista para fazer uma crítica ao estilo de vida da megalópole americana Los Angeles. A Hand House é uma residência, mas não como outra qualquer: suas formas representam uma cidade em estado de paranoia, seja pela cultura de adoração às celebridades que lá vivem ou pelo medo de desastres naturais (por se situar em cima de uma falha geológica, Los Angeles sofre com frequentes terremotos).
 Os cômodos da casa (sala de jantar, sala de estar, cozinha, quartos) são instalados dentro de dois grandes blocos ocos de concreto fincados na encosta de uma montanha – o intuito é transformá-los em locais de escuridão e isolamento total. Saindo dessas “cavernas”, encontramos um reservatório de água, quase uma praia artificial, clara referência a William Mulholland, engenheiro responsável pelas obras do sistema de distribuição de água de Los Angeles durante os anos 1920, fator fundamental para o crescimento da cidade.
 Da água sai um enorme braço de concreto. Sobre a mão espalmada, fica o espaço reservado para a recepção de convidados: uma caixa de vidro sem qualquer privacidade, representando toda a exposição da vida privada das celebridades à sociedade.
 Segundo Angelidakis, os residentes da Hand House desfrutarão de total privacidade, ao mesmo tempo que serão totalmente expostos. Para ele, a obra é o resumo da loucura de se viver em Los Angeles. Para nós, apreciadores da boa arquitetura, a casa é arte pura.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Casa de Cid Ferreira

As reportagens do UOL e da Folha visitaram a mansão do ex-banqueiro Edemar Cid Ferreira, que controlava o Banco Santos; ele foi despejado do local, que fica no Morumbi, zona sul de São Paulo, na semana passada. 
Na imagem, obra de Frank Stella na beira da piscina fechada.  
Imagem mostra a sala de ginástica com trabalho do artista Sol LeWitt ao fundo.
Na imagem, foto de performance de Spencer Tunick, com Edemar entre as modelos.
Imagem mostra a piscina externa.
 
Foto mostra escultura de Amílcar de Castro.
Imagem mostra tela de Di Cavalcanti.
Na foto, desenho do artista surrealista chileno Roberto Matta.
Imagem mostra carta de desenho de Sigmund Freud.
Foto mostra carta de Getúlio Vargas e bilhete com desenho de Henri Matisse.
Na imagem, escultura "Little Girl", de Lynn Chadwick.
Na imagem, luminária do designer alemão Ingo Maurer, comprada pelo equivalente hoje a R$ 600 mil.  
Imagem mostra escultura de Oscar Niemeyer. 
Foto mostra obras de Niemeyer (esq.) e Bruno Giorgi.
Foto mostra tapete com cabeça de leão.
Na foto, piscina coberta com obra de Frank Stella ao fundo.
Na imagem, escultura da francesa Niki de Saint Phalle no jardim.
Na foto, "São Francisco", escultura de Emendábile.
  
Na foto, "São Francisco", escultura de Emendábile. 
Na imagem, escultura de Tomie Ohtake.
No jardim, escultura da francesa Niki de Saint Phalle.
 
Foto mostra o jardim da casa.
Na foto, hall com pintura de Sol LeWitt e sofá dos irmãos Campana.
Na imagem, tela de Portinari.
Na foto, obra de Portinari e escultura de John Chamberlain.
Imagem mostra sala com telas de Sandro Chia (vermelho, à esq.) Baselitz (homem de ponta cabeça, no alto), Appel e Rauschenberg.
Na imagem, tela de Di Cavalcanti.  
Imagem mostra escultura do holandês Karel Appel.
Imagem mostra escultura do holandês Karel Appel.
Na imagem, escultura em bronze de Maria Martins.
Imagem mostra galeria de fotos de Edemar. 
 
Na imagem, pórticos barrocos na sala de jantar (um deles é uma réplica; o outro, é original).  
Vista da sala de estar.
Vista da sala de estar
Obra de Robert Rauschenberg (à direita).
Na imagem, telas de Robert Rauschenberg (abaixo) e Karel Appel (acima).
Escultura de Brecheret.
Imagem mostra desenho de Roberto Matta (à esquerda) e tela de Portinari.
 
Na imagem, vista da biblioteca.
Na imagem, vista da biblioteca.
Na imagem, mezanino da sala de estar.
 

Imagem mostra mesa de mogno comprada por R$ 652 mil e luminária do alemão Ingo Maurer.
Imagem mostra a fachada da casa.  
Galeria de fotos vista de fora da casa.
 
 Na imagem, escultura de Krajberg.
 Imagem mostra a sala de estar. 
 Na imagem, sofá dos irmãos Campana visto do alto da escada.
Na imagem, mesa de mogno do século 18 da sala de jantar.
Na imagem, escultura de Emendábile no jardim do heliponto.
Na imagem, a sala de estar.
Na imagem, painel de Sol LeWitt.
Na imagem, escultura de Chamberlain (à frente).
Na imagem, tela do pintor Di Cavalcanti. 
Na imagem, heliponto com escultura de Oscar Niemeyer.
Na imagem, Leda Catunda no hall do elevador.
Na imagem, heliponto com desenho em vidrotil de Ruy Ohtake.
Na imagem, pintura de Sol LeWitt (ao fundo) e sofá dos irmãos Campana.

Na imagem, painel que recria uma orgia romana, obra do fotógrafo Caio Guatelli.

 
Na imagem, retrato de Che Guevara feito por Vik Muniz.
Claro que ele morava numa humilde choupana... Nunca vi biblioteca mais linda que a dele... #meu sonho
Um dia eu chego lá.