Fonte: http://www.filarmonica.art.br/ |
E juro que eu chorei. E o
Flávio riu de mim.... Mas é porque eu achei tudo tãããao lindo!!! De contos de
fada ao namorado lindo que estava do meu lado, das brincadeiras da minha
infância às dores de amor juvenis, da chuva de ontem às incertezas do futuro: não
posso precisar quantas sinapses meus neurônios estabeleceram nos segundos em
tudo isso se passou. E não respirava, não piscava e via tudo embaçado. Nossa,
foi inexplicável.
A Orquestra Filarmônica de
Minas Gerais se apresentou no Palácio das Artes, terça-feira, 23/11, às 20h30, regidos
pelo maestro Fabio Mechetti. A Orquestra é formada por 85 músicos, sendo 60
brasileiros e 25 estrangeiros. O maestro é também diretor artístico do grupo e
ganhou no ano passado o prêmio Carlos Gomes de melhor regente brasileiro. Ele
também rege a Orquestra Sinfônica de Jacksonville, na Flórida. Marcelo
Lehninger é o regente assistente.
A Orquestra é mantida
pelo Instituto Cultural Filarmônica, organização civil ligada ao Estado
de Minas Gerais. A Filarmônica foi formada a partir de 2007,
originalmente com o nome de Orquestra Sinfônica do Estado de Minas Gerais,
com músicos selecionados em audições em BH, RJ, SP, EUA, Polônia e Sérvia,
somando-se ainda 35 músicos egressos da OSMG. A estréia do grupo aconteceu
em 2008, no Grande Teatro do Palácio das Artes, com a apresentação da
Nona Sinfonia de Beethoven. Ainda em 2008, passou a se chamar Orquestra
Filarmônica de Minas Gerais. Não existe diferença entre “filarmônica” e
“sinfônica”: esses prefixos serviram, durante muitos anos, para designar a
natureza da orquestra, se “pública” (filarmônica) ou “privada” (sinfônica).
Hoje não se pode mais fazer essa distinção, seja no Brasil ou em outros países,
já que ambas dependem do auxilio tanto da iniciativa privada como dos governos.
Na entrada eles entregaram o
programa e o calendário dos 21 concertos da temporada 2011. Também tinha um
folheto explicando sobre como se tornar um assinante da filarmônica, um esquema
pra adquirir os ingressos antes do inicio da temporada e tal... Eu achei um luxo!!!
Ser assinante prestíssimo, que assiste aos 21 concertos, é a cara da riqueza. E
também tinha uma pesquisa, para podermos avaliar as apresentações, o que é
super digno, para que eles possam melhorar e corrigir as deficiências sempre.
Os concertos são divididos em
duas séries: Allegro e Vivace. A única diferença entre elas é o dia da semana
(quinta e terça, respectivamente) e o número de concertos (11 e 10,
respectivamente). No ultimo concerto da
serie Vivace 2010, nós assistimos um dos grandes violoncelistas da atualidade,
o alemão Alban Gerhardt, finalizando a homenagem da Orquestra aos 100 anos de
Samuel Barber com seu “Concerto para Violoncelo”. A Filarmônica apresenta ainda
a ultima obra composta para orquestra pelo russo Rachmaninoff. O programa foi:
Hector Berlioz: O Corsário: Abertura, op. 21 (1855)
Samuel Barber: Concerto para violoncelo e orquestra, op. 22 (1945)
Sergei Rachmaninoff: Danças
Sinfônicas (1940)
Uma das coisas que eu gostei
muito foi o amor dos músicos para com seus instrumentos... Eu sempre amei
música clássica, apesar de nunca ter ido a nenhum concerto, e sempre tive
vontade de aprender violino, sax, piano, transversa... Harpa também deve ser o
máximo... Na apresentação os músicos viveram a história que estavam contando,
com tanto arrebatamento, com tanto amor que não tinha como não se emocionar.
Separei um trechinho do site da Filarmônica que fala sobre os instrumentos,
espero que gostem tanto quanto eu.
Mundo Filarmônica - Instrumentos
Fonte: http://www.filarmonica.art.br/ |
Posicionada à frente da orquestra, a família das cordas
constitui, geralmente, o maior número de integrantes. Os instrumentos são
tocados ao friccionar um arco às cordas dispostas nos instrumentos. Utiliza-se,
também, uma técnica em que se utilizam os dedos para vibrar as cordas, chamada Pizzicatto.
Na foto, do mais grave ao mais agudo, da esquerda para a direita: contrabaixo;
violoncelo; viola; violino
Harpa e Teclados
Há instrumentos que não se encaixam em nenhuma das famílias,
embora estejam presentes na maioria dos grupos sinfônicos. É o caso da harpa,
que apesar de ser um instrumento de cordas, se toca de forma dedilhada, a
desclassificando como da família de cordas. Outros instrumentos que não se
inserem nas famílias são o piano e a celesta.
Madeiras
Posicionada logo atrás das cordas, a família das madeiras é
composta por instrumentos de sopros que, originalmente, eram feitos em madeira. Com a
evolução desses instrumentos, a semelhança com o timbre original foi o que
manteve o nome "Madeiras". Na foto, da esquerda para a direita: flautim,
flauta, oboé, clarinete, corne inglês, clarone, fagote e contra fagote.
Metais
A família dos metais é composta por instrumentos de sopro
que variam o som produzido de acordo com o comprimento dos tubos pelos quais o
ar percorre. Originalmente feitos em latão ou bronze, esses instrumentos são
compostos, genericamente, por um bocal, tubos de metal e a campânula, por onde
sai o som. Na foto, da esquerda para a direita: tuba, trombone, trompete e
trompa.
Percussão
Instrumentos de percussão são utilizados, em geral, para
marcar o ritmo das obras. O som desses instrumentos não se baseia nas notas
musicais, mas na presença e no tempo que duram. Normalmente são batidas,
rangidos, agitações, que destacam a pulsação da música e, em alguns casos,
criam efeitos musicais específicos para a peça.
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