domingo, 17 de outubro de 2010

Marido, Matriz e Filial: Casada sim, traída nunca!

Eu e o Flávio fomos assistir “Marido, matriz e filial: casada sim, traída nunca!”, uma peça com o meu professor do teatro Sidnei Scherman .
Fonte: Teatro do Net
Ele é meu professor de técnica vocal e expressão corporal e é um ótimo ator, como pudemos comprovar.
A peça mostra os “malabarismos” de um homem pra não perder a mulher nem a amante e mostra o ponto de vista dos três a respeito da história. 
Conta com alguns efeitos super bacanas, como o uso de projeção para simular um “cinema”, um jogo de luzes que induz os sentimentos da platéia, sonoplastia bem trabalhada para caracterizar cada cena.
 O espaço escolhido para essa apresentação foi o Teatro Nossa Senhora das Dores, no Floresta (posteriormente irão ocorrer apresentações no Palácio das Artes), que conta com razoável número de lugares e bom isolamento acústico, no entanto, peca no espaço deixado entre uma cadeira e outra: Assim, você não consegue passar através de uma fileira de poltronas se houver alguém sentado; A pessoa precisa levantar e arredar seu encosto pra você passar e ainda relar nela. Tsc tsc tsc... Uma falta de percepção antropométrica inaceitável.
O figurino dos atores foi básico, tipo comum-uso-todo-dia, nada significativamente deslumbrante e havia poucos elementos de cena, somente o suficiente para contar a história.
O que eu mais gosto de observar quando vou ao teatro é como os atores se comportam: sua expressão facial, suas mãos, seu tom de voz, o trabalho criador da preparação da vida de um espírito humano num papel, seu arrebatamento no auge do processo imaginativo...
Fazer teatro é muito bom, você começa a ver “do outro lado”, você amadurece e passa a observar muitas ações e gestos que antes passavam despercebidos.
Quem quiser assistir também é só ficar de olho na programação do Palácio.

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