Fonte: Teatro do Net |
A peça mostra os “malabarismos” de um homem pra não perder a
mulher nem a amante e mostra o ponto de vista dos três a respeito da
história.
Conta com alguns efeitos super bacanas, como o uso de projeção
para simular um “cinema”, um jogo de luzes que induz os sentimentos da platéia,
sonoplastia bem trabalhada para caracterizar cada cena.
O espaço escolhido
para essa apresentação foi o Teatro Nossa Senhora das Dores, no Floresta
(posteriormente irão ocorrer apresentações no Palácio das Artes), que conta com
razoável número de lugares e bom isolamento acústico, no entanto, peca no
espaço deixado entre uma cadeira e outra: Assim, você não consegue passar
através de uma fileira de poltronas se houver alguém sentado; A pessoa precisa
levantar e arredar seu encosto pra você passar e ainda relar nela. Tsc tsc
tsc... Uma falta de percepção antropométrica inaceitável.
O figurino dos atores foi básico, tipo comum-uso-todo-dia,
nada significativamente deslumbrante e havia poucos elementos de cena, somente
o suficiente para contar a história.
O que eu mais gosto de observar quando vou ao teatro é como
os atores se comportam: sua expressão facial, suas mãos, seu tom de voz, o
trabalho criador da preparação da vida de um espírito humano num papel, seu
arrebatamento no auge do processo imaginativo...
Fazer teatro é muito bom, você começa a ver “do outro lado”,
você amadurece e passa a observar muitas ações e gestos que antes passavam
despercebidos.
Quem quiser assistir também é só ficar de olho na
programação do Palácio.
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